Saladas de Verão
Constituem uma opção alimentar saudável e equilibrada
Com o tempo quente é frequente as pessoas optarem por comer saladas às refeições, a maior parte das vezes numa tentativa de controlar o peso. No entanto, uma salada fresca e rica em vitaminas, minerais, fibras, hidrates de carbono e proteínas constitui uma excelente refeição em termos nutricionais. Quem o confirma é a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), Alexandra Bento. “Os legumes são alimentos que contêm uma grande quantidade de vitaminas, minerais, fibras e água, daí terem um baixo valor calórico. Além disso, trata-se de alimentos frescos, que podem ser consumidos crus ou, ainda que quando cozidos, podem ser arrefecidos e consumidos frios, o que nesta altura do ano é bastante aliciante. Além disso, por terem um baixo valor calórico e ao conseguirmos ter uma sensação de saciedade com eles, uma vez que são ricos em fibras, são bons aliados no que ao controlo do. peso diz respeito, ou seja, há inúmeras vantagens em consumir este tipo de alimentos”.
No entanto, para serem uma opção válida em termos nutricionais, as saladas têm de ter mais do que a tradicional alface, tomate ou cenoura, para que consigamos ingerir todos os nutrientes que são indispensáveis para a nossa saúde. “Os hidrates de carbono, as proteínas e as próprias gorduras quase não estão presentes nas saladas tradicionais, uma vez que são precisamente estes os nutrientes que fornecem calorias para o nosso organismo. No entanto, estes também são essenciais para a saúde, pelo que não podem ser totalmente eliminados”, esclarece Alexandra Bento. O segredo está em fazer saladas com uma grande variedade de legumes, “nomeadamente com diversas cores, porque a cor significa riqueza em termos nutricionais, adicionando-lhes alimentos que nos forneçam outros nutrientes, tais como ovos, atum conservado em água, frango cozido desfiado, frutos secos ou fruta da época”, desta forma as saladas podem de facto substituir uma refeição, de uma forma bastante saudável e equilibrada.
Sejam quais forem os ingredientes seleccionados o importante é que não se “encharquem” as saladas em gordura, ou seja, “em maionese, em óleo ou em azeite”, salienta a nutricionista, recomendando também a dispensa do sal. “Numa salada deste género o sal é perfeitamente dispensável, porque o próprio sabor dos alimentos, juntamente com algumas ervas aromáticas é suficiente em termos de tempero”. Importante será referir, que se devem adicionar também às saladas leguminosas, porque estas são uma excelente fonte de fibras, hidrates de carbono e proteínas. “Se pusermos a imaginação a funcionar teremos com toda a certeza uma salada bastante rica em termos nutricionais. O importante é ir variando os alimentos, nunca misturando dois alimentos do mesmo tipo, ou seja, duas leguminosas ou duas frutas, e nunca os utilizando em grandes quantidades”, advoga a presidente da APN. De acordo com estudos recentes, o consumo adequado de hortofrutícolas permite a prevenção de diversas doenças, tais como a diabetes tipo 2, o cancro, as doenças cardiovasculares, a obstipação e a obesidade, entre outras. Assim, mais do que excelentes aliadas no combate à “balança” as saladas são também uma opção mais do que válida na promoção de uma vida saudável.
Fonte: http://www.desportoesaude.com/saladas-de-vero/
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